terça-feira, 1 de março de 2011
#Fotografo convidado do mês Março António Pedrosa #
Trabalhei quase um ano no extinto Grupo Fórum, principalmente na Fórum Estudante e na Descobrir, quando decidi ser freelancer. O minha primeira história, com texto do José Miguel Sardo, foi sobre os “catas” da LIPOR – na antiga LIPOR, para os lados de Ermesinde, cerca de 40 homens e mulheres viviam da recolha de metais provenientes dos camiões de recolha de lixo urbano.
Outra história importante nesta época foi a sobre a leprosaria de Rovisco Pais, agora mais lar de terceira idade para pacientes da doença de Hansen, depois de anos de reclusão forçada aos portadores desta doença
Em 1998 a 2000 estive nos Estados Unidos. Durante os primeiros tempos fotografava vela; realizei uma exposição no Michigan Maritime Museum sobre o tema. Esta foto foi feita exactamente no dia em que estava a meio caminho entre a Europa e o Canadá, numa travessia de 19 dias à vela.
Em 1999 conduzi até Little Rock com mais 2 amigos onde fui fotografar uma história para a revista gay Americana “Metrosource” – semanas antes, com o portfolio debaixo do braço, cheguei à recepção desta revista, pedi para falar com a editora e disse-lhe que gostaria de fotografar rodeo gay. Imediatamente aceite. Até hoje foi a história que mais vezes publiquei internacionalmente.
De 2000 a 2003 estive a viver na Holanda. Penso que entre o mais marcante desta época foram as história que fotografei em Angola para o jornal Metro holandês, uma sobre crianças de rua e a outra sobre desminagem. Estranho para quem conhece o jornal versão actual e Portuguesa mas até finais de 2002 este gratuito dedicava todos os dias as duas páginas centrais a trabalho documental; mas cortes orçamentais levaram a trocar estas páginas por testes a produtos de beleza e a viagens de cruzeiro, feito por alguém sentado na redacção na internet e a ler press releases.
Na foto de cima, em Luanda, adolescentes que vivem na rua fumam maconha, sentados no buraco que lhes serve de abrigo, com a parede cheia de recortes de kung fu e casas bonitas.. Abaixo, uma mulher espera que a estrada junto à sua habitação de pau a pique seja limpa de minas por uma máquina da Norwegian People's Aid, organização não governamental com papel preponderante na acção de desminagem mundial.
Nos preparativos dos Jogos Olímpicos de 2008 realizei para a revista de Domingo do Correio da Manhã uma série de retratos sobre os atletas olímpicos Portugueses. De entre os 13 atletas que fotografei em todo o pais este do Francis Obikwelo.
Ultimamente gostei do resultado das histórias feitas sobre Drag Racing na Noruega,
sobre as escavações na necrópole de Tomar,
e a Rapa das Bestas na Galiza,
e sobre a mineiros na Mina da Panasqueira.
Actualmente tenho dedicado o meu tempo livre em dois projectos pessoais.
Um sobre a procura da beleza, sob várias formas. Desde há muitos anos que é um tema recorrente em alguns dos meus projectos. Esta retrato, em película e em câmara de grande formato, é parte de uma série sobre culturistas.
Outro dos meus projectos queridos é sobre uma comunidade cigana rural. Uma que quando era miúdo cosia os arreios do cavalo do meu avô e fazia cestos de vime antes das vindimas; que andava de aldeia em aldeia; e que agora perdeu o nomadismo.
Outra história importante nesta época foi a sobre a leprosaria de Rovisco Pais, agora mais lar de terceira idade para pacientes da doença de Hansen, depois de anos de reclusão forçada aos portadores desta doença
Em 1998 a 2000 estive nos Estados Unidos. Durante os primeiros tempos fotografava vela; realizei uma exposição no Michigan Maritime Museum sobre o tema. Esta foto foi feita exactamente no dia em que estava a meio caminho entre a Europa e o Canadá, numa travessia de 19 dias à vela.
Em 1999 conduzi até Little Rock com mais 2 amigos onde fui fotografar uma história para a revista gay Americana “Metrosource” – semanas antes, com o portfolio debaixo do braço, cheguei à recepção desta revista, pedi para falar com a editora e disse-lhe que gostaria de fotografar rodeo gay. Imediatamente aceite. Até hoje foi a história que mais vezes publiquei internacionalmente.
De 2000 a 2003 estive a viver na Holanda. Penso que entre o mais marcante desta época foram as história que fotografei em Angola para o jornal Metro holandês, uma sobre crianças de rua e a outra sobre desminagem. Estranho para quem conhece o jornal versão actual e Portuguesa mas até finais de 2002 este gratuito dedicava todos os dias as duas páginas centrais a trabalho documental; mas cortes orçamentais levaram a trocar estas páginas por testes a produtos de beleza e a viagens de cruzeiro, feito por alguém sentado na redacção na internet e a ler press releases.
Na foto de cima, em Luanda, adolescentes que vivem na rua fumam maconha, sentados no buraco que lhes serve de abrigo, com a parede cheia de recortes de kung fu e casas bonitas.. Abaixo, uma mulher espera que a estrada junto à sua habitação de pau a pique seja limpa de minas por uma máquina da Norwegian People's Aid, organização não governamental com papel preponderante na acção de desminagem mundial.
Nos preparativos dos Jogos Olímpicos de 2008 realizei para a revista de Domingo do Correio da Manhã uma série de retratos sobre os atletas olímpicos Portugueses. De entre os 13 atletas que fotografei em todo o pais este do Francis Obikwelo.
Ultimamente gostei do resultado das histórias feitas sobre Drag Racing na Noruega,
sobre as escavações na necrópole de Tomar,
e a Rapa das Bestas na Galiza,
e sobre a mineiros na Mina da Panasqueira.
Actualmente tenho dedicado o meu tempo livre em dois projectos pessoais.
Um sobre a procura da beleza, sob várias formas. Desde há muitos anos que é um tema recorrente em alguns dos meus projectos. Esta retrato, em película e em câmara de grande formato, é parte de uma série sobre culturistas.
Outro dos meus projectos queridos é sobre uma comunidade cigana rural. Uma que quando era miúdo cosia os arreios do cavalo do meu avô e fazia cestos de vime antes das vindimas; que andava de aldeia em aldeia; e que agora perdeu o nomadismo.