quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Quando as fotografias dançam para prolongar um vestígio












Ver o trabalho completo no Jornal Público
https://www.publico.pt/2017/11/16/fotogaleria/vestigio-379070?page=/multimedia/fotogalerias&pos=1&b=list_multimedia_type
Visita guiada à construção das barragens do Tâmega em ano de seca
Texto de Luisa Pinto
Fotos de Paulo Pimenta










Ver o trabalho completo no Jornal Público
https://www.publico.pt/2017/11/20/economia/noticia/visita-guiada-a-construcao-das-barragens-do-tamega-em-ano-de-seca-1793121

sábado, 11 de novembro de 2017

A sedutora Coreia intergeracional
Dancing Grandmothers
De Eun-Me Ahn
Texto : Alexandra Balona
Fotos: Paulo Pimenta















Ver o trabalho completo no Jornal Público
https://www.publico.pt/2017/11/10/culturaipsilon/critica/a-sedutora-coreia-intergeracional-1791664

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

#Fotógrafo Convidado do Mês de Novembro : Augusto Brázio #












Vende-se
Em 2013, durante um ano, com cada vez menos encomendas dos jornais e revistas para onde trabalhava, o fotógrafo Augusto Brázio, sem objectivo predefinido, procura uma forma de dar continuidade à sua prática. Começa a percorrer as ruas de Lisboa. Rapidamente, confronta-se com sinais de fractura na paisagem urbana. Lojas fechadas. No centro de Lisboa e nos subúrbios mas também no Porto, no Algarve, no Norte de Portugal, são centenas, milhares de lojas fechadas. Algumas parecem ainda ter o sinal “Volto já” afixado na porta; noutras, vê-se já indícios de ruína e desmoronamento. Pelos efeitos conjugados da nova Lei do Arrendamento Urbano (que facilita a expulsão dos arrendatários), da queda brutal do consumo interno e do aumento dos impostos, os comerciantes são confrontados com situações economicamente insustentáveis. Por outro lado, os proprietários querem recuperar os seus imóveis e aproveitar a onda de turismo que varre Portugal; querem construir hotéis de charme, abrir lojas “gourmet”, vender produtos típicos.
Mas, para quem visite Portugal de passagem, será que a “crise” se vê? Quem procura destroços de bombas artesanais, manifestantes furiosos ou pessoas a morrer de fome na rua, não os encontrará. A crise não tem a espectacularidade do Terramoto de 1755 que arrasou Lisboa. A crise apaga mas não destrói. Tapa. As coisas são silenciosamente substituídas. Desaparecem como se nunca tivessem existido (como se nunca devessem ter perdurado tanto tempo). Estas lojas fechadas são uma brecha por onde se vê os efeitos da crise.
David Guéniot


BIO
AUGUSTO BRÁZIO | Fotógrafo.
[Brinches (Serpa.PT): 1964].
Estudou na Escola Superior de Belas Artes, Lisboa.
Iniciou o seu percurso como fotógrafo no começo dos anos ’90 do séc. XX, trabalhando na imprensa.
Paralelamente colaborou com a produtora de musical União Lisboa, onde realizou diversos trabalhos com músicos.
Em 1996, começou a colaborar na revista DNA, do Diário de Notícias, onde, até 2006, assinou inúmeros trabalhos na área do documental e do retrato.
Em 2004, foi convidado a integrar o colectivo de fotógrafos Kameraphoto, onde desenvolveu diversos projectos, pessoais e colectivos.
Colabora regularmente com diversas publicações internacionais.
Foi, em 2008, prémio de fotojornalismo Visão/BES.
Nos últimos anos, focou-se em projectos pessoais, onde reflecte  sobre questões de imigração, pertença e ocupação do território.

Os seus trabalhos estão representados em várias colecções públicas e privadas.