segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Turismo. Porto em letras azuis brilhantes, fonte Regular

 “Estamos defronte do Porto – este é o céu da minha pátria. Este ar que respiro é o mesmo que respirei no momento que apareci ao mundo...” Eles estão defronte do Porto, mas certamente não sobre o céu da sua pátria e nada lhes importa a figura em bronze de quem um dia escreveu aquela frase. A estátua de Almeida Garret fica para segundo plano, porque o que importa focar é esse “Porto.” em letras azuis brilhantes, fonte Regular, nem que seja preciso esperar na bicha. Perfeito para o Instagram.
Texto:David Pontes
 Fotos:Paulo Pimenta
 Ver o trabalho completo no Jornal Público
https://www.publico.pt/2019/08/11/fotogaleria/turistas-cidade-porto-396558

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Chuva no Verão
Fotos: Paulo Pimenta
Ver  o trabalho completo no Jornal Público
https://www.publico.pt/2019/08/07/fotogaleria/chuva-verao-396533










segunda-feira, 5 de agosto de 2019

#Fotógrafo Convidado do Mês de Agosto: Tiago Lopes

Tiago Lopes
 Foi depois de uma licenciatura em Cinema e Audiovisual na ESAP e após terminar o meu curso no IPF que descobri que seria a fotografia a minha arte de eleição. Interessa-me o documental, o contar histórias e as vivências e experiências que se retiram de cada projeto realizado. Encontro-me em constante aprendizagem, sinto que continuo a descobrir-me a mim próprio e a descobrir novas abordagens à fotografia documental.

 "O Sonho de Cabrum"

 Com vista para a Serra da Arada, num vale com 22 hectares, fica a aldeia de Cabrum, lugar onde se situa a comunidade Amakura. Vivem em caravanas ou em casas restauradas com as próprias mãos, plantam grande parte do que comem, dependem pouco do exterior. Não são totalmente autossustentáveis nem o querem ser, mas a sua ligação e dependência da natureza é inegável. Mais, estarem dependentes do tempo, das condições do local e do ambiente que os rodeia foi uma escolha consciente. Foi há 10 anos que Vasco e Manuela souberam que Cabrum era uma aldeia abandonada, depois do último habitante ter emigrado. "Pela energia daquele lugar", decidiram que seria o sítio perfeito para recomeçarem as suas vidas em comunidade. Remodelaram a aldeia, criaram um sistema de canalização, limparam a floresta e começaram negócios ligados à natureza e ao turismo rural. Neste momento, vivem 12 pessoas na comunidade, mas o número será sempre mutável. Tirando alguns conflitos de interesses, a comunidade mantém uma boa relação com os restantes locais. Interessava-me saber o motivo que levou cada pessoa a escolher aquele estilo de vida — se umas o fizeram pelo desafio e como superação pessoal, outros fizeram-no por saturação da cidade, do "sistema", e porque precisavam de isolar-se. Há também casais que escolheram ir para a comunidade para criar os filhos em comunhão com a natureza, como no caso do Pedro, da Lorena e da Yêre, a mais recente habitante de Cabrum, com 5 meses. Antes da comunidade, não havia registos de nascimentos em Cabrum desde 1984. Ao dinamizar esta aldeia que lhes serve agora de casa, cada pessoa desta comunidade vive com a missão de realizar os seus sonhos, que combinam num sonho comum.
"O Sonho de Cabrum" Com vista para a Serra da Arada, num vale com 22 hectares, fica a aldeia de Cabrum, lugar onde se situa a comunidade Amakura. Vivem em caravanas ou em casas restauradas com as próprias mãos, plantam grande parte do que comem, dependem pouco do exterior. Não são totalmente autossustentáveis nem o querem ser, mas a sua ligação e dependência da natureza é inegável. Mais, estarem dependentes do tempo, das condições do local e do ambiente que os rodeia foi uma escolha consciente. Foi há 10 anos que Vasco e Manuela souberam que Cabrum era uma aldeia abandonada, depois do último habitante ter emigrado. "Pela energia daquele lugar", decidiram que seria o sítio perfeito para recomeçarem as suas vidas em comunidade. Remodelaram a aldeia, criaram um sistema de canalização, limparam a floresta e começaram negócios ligados à natureza e ao turismo rural. Neste momento, vivem 12 pessoas na comunidade, mas o número será sempre mutável. Tirando alguns conflitos de interesses, a comunidade mantém uma boa relação com os restantes locais. Interessava-me saber o motivo que levou cada pessoa a escolher aquele estilo de vida — se umas o fizeram pelo desafio e como superação pessoal, outros fizeram-no por saturação da cidade, do "sistema", e porque precisavam de isolar-se. Há também casais que escolheram ir para a comunidade para criar os filhos em comunhão com a natureza, como no caso do Pedro, da Lorena e da Yêre, a mais recente habitante de Cabrum, com 5 meses. Antes da comunidade, não havia registos de nascimentos em Cabrum desde 1984. Ao dinamizar esta aldeia que lhes serve agora de casa, cada pessoa desta comunidade vive com a missão de realizar os seus sonhos, que combinam num sonho comum.
O desespero de quem espera: a família Chibante fica sem tecto dentro de dias Agregado de sete pessoas não tem para onde ir a partir de 14 de Agosto. Há mais de 100 dias que mantêm a mesma posição, entre os números 26 e 28, na lista de espera da Domus Social. Mas autarquia diz entregar uma casa por dia. Casal promete acampar em frente à câmara
Texto Mariana Correia Pinto
Fotos Paulo Pimenta
 ver o trabalho completo no Jornal Público
https://www.publico.pt/2019/08/04/local/reportagem/desespero-espera-casa-social-familia-chibante-fica-tecto-dentro-dias-1882137?fbclid=IwAR09mDLS_K1eOmJQoJXj6QzQyP5-fcfSdhMtl_vwCkrFy5fMuN6RYcUg9m4