Porto, 02 de Fevereiro 2010





Coliseu do Porto esgotado para ver uma banda que lançou o primeiro álbum em 2006. Os tempos estão a mudar, como dizia o Dylan, e os heróis hoje nascem a grande velocidade. Muitos ficam pelo caminho. Não parece que isso aconteça com os Arctic Monkeys. No Coliseu, ouviram-se canções pop-rock que não vão salvar o mundo (haverá ainda quem acredite nisso?) e sentiu-se a energia pura e feliz de quatro miúdos com guitarras - o que já não é mau. E sabemos que estamos perante um caso especial quando o povo transforma "riffs"em cânticos futebolísticos.
Pedro Rios Crítico de Música