#Convidada do Mês Junho Helena Valente #

Nasci em Angola, País que ficou no coração. Tive formação em fotografia no FAOJ (actual IPJ) e uma breve passagem como assistente de fotografia de moda. Em 1989, ingressei nos quadros do extinto jornal “Gazeta dos Desportos” onde iniciei o meu percurso de fotojornalista de desporto. Transitei para “A Bola” em 1994. Em 1997/98, regressei a Angola onde colaborei para a Agencia Lusa e acompanhei um breve período de paz. Retorno ao jornal “A Bola”, onde desenvolvo actualmente a minha actividade.
Seleccionei este grupo de fotografias onde alio a temática principal do meu trabalho – desporto – e as diferentes dimensões estéticas que ele transmite. Estas fotos são resultado da reportagem realizada no CAN 2010, em Angola.
Helena Valente fotojornalista do Jornal “A Bola “

# As Nossas Sucatas #

Carvalhos 31 Maio 2010
Fotos:Paulo Pimenta

# Imaginar é preciso! #

Imaginarius 10ªEdição
Festival Internacional de teatro de rua de Santa Maria da Feira
30 MAIO 2010
Fotos:Paulo Pimenta

Teatro Marionetas do Porto
"make Love Not War"


Leo Bassi
"Utopia"




Leo Bassi
"Utopia"


Compagnie Off
"Les Roues de Couleurs"


Teatro Marionetas do Porto
"make Love Not War"

As pedras da calçada não mais serão as mesmas. Nem as gentes que as calcaram durante três noites. O provocador Leo Bassi remexeu as entranhas com as utopias que resgatou aos tempos modernos. Será louco? Não parece. As vísceras precisam de ser reviradas. Não podem ficar indiferentes.
As marionetas do Porto transfiguraram-se. Mergulharam numa comédia grega para alertar que a guerra nada vale perante os fascínios e segredos femininos. E tudo acabou com música, batidas, cores, rodas gigantes, dança, vibração. O Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira assinalou 10 anos. Uma década a ocupar e a explorar como deve ser o espaço público. A rua é de todos. E é aí que a vida pode mudar.
Sara Dias Oliveira jornalista do Jornal Público

# Fotoleg:O tempo antes #

Há um tempo antes de acontecer tudo o que nos tolhe e, tolhendo-nos, fazer de nós aquilo que viemos a ser quando somos grandes. Há um tempo antes dos conceitos serem ideologias cheias de responsabilidade, angústia e compromisso, como é por exemplo, a liberdade, em que eles são só palavras bonitas e palavras das canções. A liberdade merece aparecer nas canções porque tem quatro sílabas todas cheias de música e sons que nos saem da parte da frente da boca, a mesma de onde nos sai o sorriso e a vontade de sorrir. No tempo em que a liberdade é só uma palavra bonita das canções, cor de cravo vermelho e húmida das lágrimas nos olhos das pessoas que marcham do Heroísmo aos Aliados, é tão fácil ser livre, tão bom e tão impossível de escapar à sua inevitabilidade. No tempo antes da liberdade se tornar um lugar para onde temos de nadar entre sargaço emaranhado, é mesmo muito fácil ser livre. Basta querer a liberdade. E saltar em direcção a ela, como se fosse possível o nosso peito, nesse embate, prendê-la dentro dele para sempre. E dentro de nós, para sempre, refresco, adrenalina, sabor, beijos, nortada, solzinho, assobio e maresia.
Dora M. Mota jornalista Jornal Noticias/djn
Porto,21 MAIO 2010
Fotos:Paulo Pimenta

# Lugares Comuns – Capítulo do Trabalho #

Porto, 21 MAIO 2010
Fotos:Paulo Pimenta




Este senhor é meu pai, chama-se António Arezes. É sempre difícil falarmos sobre os nossos entes queridos sem um rasgo de emoção. É um conhecimento com dificuldade de distanciamento, pois está impregnado de ternura, imersa neste laço que nos une, o traço inexorável da filiação genética.

Há os que são condenados a trabalho(s) forçado(s), António Arezes foi, por seu turno, forçado ao trabalho desde muito novo. Nascido no longínquo ano de 1927, em Barcelos, começou a trabalhar com apenas 12 anos. A família era humilde e o conceito de trabalho infantil uma miragem. Apesar das adversidades, ganhou um ofício para a vida, o de barbeiro: aquilo que os mais antigos diziam ter… uma arte! Está quase a completar 83 primaveras, só há muito pouco tempo o trabalho deixou de ter um carácter regular para ele. Foram nem mais nem menos do que 70 anos de labuta! Coisa rara. “ Fiz muitos kilómetros com tesouras e navalhas”, faz questão de dizer. Tanto eu, como o meu irmão (que está sentado na cadeira nas fotografias) nunca demos a honra a outrem para tratar “do nosso escalpe”, é uma espécie de deferência para com a arte do nosso progenitor, um acordo de cavalheiros.

Em conversas casuais, daquelas em que os patamares académicos eram brandidos pelos circunstantes, no tão característico expediente lusitano de conversas pedantes, o meu pai nunca ficou mal, evoquei-o sempre como gente importante “ - E o seu pai, que faz? O meu pai é… Engenheiro Capilar!”.

João Fernando Arezes

# Entrado #

Espectáculo do Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira
Estreia a 26 de Maio no Estabelecimento Prisional do Porto, em Custóias, às 21h00
http://static.publico.clix.pt/docs/sociedade/entrado/
Fotos:Paulo Pimenta








Entrado significa, na gíria prisional, o preso que acaba de entrar.

# Concerto #

Na Casa Da Música Gil Scott
Porto, 15 Maio 2010
Fotos:Paulo Pimenta

#Papa Bento XVI na cidade do Porto #

Porto, 14 Maio 2010
Fotos:Paulo Pimenta

# Papa Bento XVI 2ºDia em Fátima #

Fátima 13 Maio 2010
Fotos:Paulo Pimenta