quarta-feira, 2 de maio de 2018

# Fotógrafo Convidado do Mês Maio : Eduardo Leal

Depois do Terramoto

No dia 16 de abril de 2016, às 18:58, hora local, a terra ficou viva por 75 segundos no Equador. Um terramoto de magnitude 7,8 na escala Richter atingiu a costa do país e criou um caminho de caos e destruição na maior parte da costa equatoriana. As províncias mais afetadas foram Manabí e Esmeraldas, que são também algumas das áreas mais pobres, onde vivem cerca de um milhão e meio de pessoas, o que representa cerca de 10% da população do Equador .

 Desta catástrofe resultaram milhares de deslocados, feridos e um número final de 671 pessoas mortas, incluindo as vítimas da réplica que mais uma vez abalou a Terra no dia 18 de maio de 2016.

 Com todos os problemas inerentes a uma catástrofe dessa magnitude, as pessoas do Equador demonstram sua resistência e estão ansiosas para seguir em frente com suas vidas apesar de todas as dificuldades.


 Este era o Equador, seis meses depois que o solo se tornou vivo.












Eduardo Leal é um fotografo documental português que reside em Medellín, Colombia. O seu trabalho foca-se principalmente na em questões sociais, ambientais e de género na América do Sul. Formado em Jornalismo pela Escola Superior de Jornalismo do Porto, Portugal, concluiu o mestrado em fotojornalismo e fotografia documental pela London College of Communication e participou do XXVIII Workshop Eddie Adams em Nova Iorque. Entre 2009 a 2014, foi consultor da The Arpad A. Busson Foundation, sendo responsável pela coleção fotografica "Cuban in Revolution". Trabalha com publicações como o The Washington Post, Time, Al Jazeera, CNN, Bloomberg, The Guardian, Dagens Nyheter, Terra Mater, Greenpeace, Mashable, Wired, VQR, entre outros. Foi galardoado pelo Sony World Photo Awards e o Prémio Estação Imagem em 2015, além de outros prémios e reconhecimentos. Desde 2016, é professor visitante na Universidade de São José em Macau, China. T