sexta-feira, 21 de novembro de 2025

 

No Café Lusitano, o pole dance volta a ser estrela, entre o sexy e o acrobático 

É a quarta edição do festival, que acontece todas as sextas-feiras de Novembro no Porto.

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

 

Nuno Carinhas mergulha no mundo dos contos de fadas, pela mão de Robert Walser

 Gata Borralheira, Branca de Neve e A Bela Adormecida convergem em Branca de Neve & Outros Dramalhetes, a nova produção própria do Teatro Nacional São João, que se estreia esta quinta-feira.

 Antes de encontrar o sucessor de Nuno Cardoso na direcção artística, o Teatro Nacional São João (TNSJ) convidou Nuno Carinhas, rosto conhecido da instituição portuense (ocupou, entre 2009 e 2018, o lugar que agora pertence ao coreógrafo Victor Hugo Pontes), a encenar uma das produções da casa na temporada 2025/2026. “Foi-me sugerido fazer [Robert] Walser, [a sua versão de] Branca de Neve”, explica à imprensa entre ensaios de Branca de Neve & Outros Dramalhetes — são eles Gata Borralheira e A Bela Adormecida, outros clássicos contos de fadas que o escritor suíço repisou. 
 Daniel Dias (texto)

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

 

Os professores regressam à escola e ao laboratório: “Agora, já não entro em pânico” 

 “Tenho aqui o trabalhinho de casa”, anuncia a professora Gabriela Chaves, da Escola Alexandre Herculano, à entrada no laboratório. Hoje veste a pele de aluna. Nesta improvisada sala de aula onde todos são professores de ofício, não há muitas distinções face às memórias de uma qualquer aula do ensino secundário: tiram-se notas, cochicha-se e até se puxa do telemóvel de vez em quando. Há, ainda assim, uma diferença gigantesca para as aulas de escola. Aqui, os professores tornam-se alunos de ocasião. Venham as aulas de microbiologia.
Tiago Ramalho (texto)

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

 

O colapso da América e a esperança narrados por Laurie Anderson no Rivoli A criadora de 78 anos apresentou esta quarta-feira, em estreia nacional, o espectáculo X², retrato lúcido e pertinente dos nossos dias. Há esta quinta-feira uma segunda apresentação, também esgotada.

O colapso da América e a esperança narrados por Laurie Anderson no Rivoli As intenções do espectáculo e o seu contexto são imediatamente clarificados, naquele registo spoken word (palavra falada) que tão bem lhe conhecemos, sustentado pelo minimalismo de um sintetizador assombrado, de uma música premonitória: Laurie Anderson foi desafiada a contribuir para a edição deste ano do festival austríaco Republic of Love, decorrido em Maio e centrado no crescimento do neofascismo, com um espectáculo, uma palestra, uma conferência performativa sobre “a relação entre governo e amor”. Dylan, Burroughs, Ginsberg, Arthur Russell, Gertrude Stein: no ecrã do lotado Teatro Rivoli, no Porto, aparecem, uns atrás dos outros, os rostos e nomes das pessoas com quem a artista norte-americana de 78 anos dialogará ao longo das próximas duas horas.