domingo, 21 de dezembro de 2025

 

Sem-abrigo registados aumentaram 260% em nove anos. Mas Marcelo ajudou a “pôr foco nas soluções”

 Marcelo Rebelo de Sousa colocou as pessoas em situação de sem abrigo na agenda pública. Queria erradicar o fenómeno até 2023, mas o número de pessoas sem casa e sem tecto não tem parado de subir. Ana Cristina Pereira (texto)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

 

O Candidato Vieira apresentou-se no Club Som de Cristal, no Porto, ao lado de um Toy activista Manuel João Vieira actuou na festa Club Som de Cristal, no Porto, na noite de sábado, 7 de Dezembro.

domingo, 7 de dezembro de 2025

 

























As várias idades da Companhia Maior com Victor Hugo Pontes Estão a um metro um do outro.

 Mas há 61 anos a separá-los. O nonagenário Carlos Nery faz passar uma bola de basquetebol por detrás das costas e do pescoço, emprega gestos lentos para levar a cabo as suas habilidades. Depois, do outro lado do espelho, Dinis Duarte executa os mesmos movimentos (e outros ainda) com a destreza e a velocidade próprias de quem conta três décadas de vida. É uma das mais belas cenas de A Esta Hora, na Infância Neva, espectáculo que Victor Hugo Pontes criou para a Companhia Maior, com apresentações no Centro Cultural de Belém, Lisboa, de 7 a 11 de Dezembro (com excepção de dia 9). Segue, em 2026, para Ponta Delgada (Teatro Micaelense, 21 de Fevereiro), Barcelos (Teatro Gil Vicente, 21 de Março), Vila Real (Teatro de Vila Real, 26 de Setembro), Loulé (Cineteatro Louletano, 9 de Outubro) e Braga (Theatro Circo, 13 de Novembro).
Gonçalo Frota (Texto)

 

“Não posso sair do país, não posso entrar no meu. Estou preso.” 

Dormir à porta da AIMA tornou-se uma rotina Atrasos na renovação de autorização de residência estão a deixar imigrantes no limbo.

 À porta da AIMA, de onde as filas nunca desapareceram, a espera sem fim esconde histórias de vidas interrompidas. Dormir à porta da AIMA para conseguir ser atendido tornou-se rotina, normalizou-se. São trabalhadores, na maioria, homens e mulheres. Têm 20 anos, têm 60 anos. Chegaram a Portugal há pouco mais de um ano ou estão cá há mais de dez anos. Vêm da Venezuela, do Brasil, da Índia, de Angola, do Chile ou da Síria. Reúnem-se ali, na Avenida de França, no Porto, à porta de um serviço do Estado que tarda em dar-lhes resposta.
Camilo Soldado (Texto)