“Vejo-me neste papel de ser pobre”: Isabel é licenciada, mãe solteira, ganha 900 euros e paga 750 de renda.
sexta-feira, 17 de outubro de 2025
Mãe e filha estão em risco de pobreza, com um rendimento inferior a 632 euros per capita (por adulto, no caso). Fintam a fome graças à ajuda de uma associação. Uma história entre 1,8 milhões.
de repente, Isabel Carneiro viu-se ali, encurralada num destino que achava ser só de terceiros. A palavra ainda sai baixinho, soa estranha. Mas corrói, mesmo que quase ninguém o perceba. “Pobre…”, pronuncia. “Vejo-me neste papel de ser pobre.” Isabel Carneiro é uma improbabilidade. Ou era, antes de a pobreza se infiltrar mesmo entre quem estuda, quem trabalha, quem resiste. “Nunca pensei estar nesta situação.”
Mariana Correia Pinto (Texto)
quinta-feira, 16 de outubro de 2025
A reposição, no Teatro Nacional São João, de al mada nada, de Ricardo Pais O encenador, que foi director artístico do teatro portuense entre 1996 e 2009, é homenageado até domingo, a propósito do seu 80.º aniversário.
Acontece esta quinta-feira, 16 de Outubro, a cerimónia oficial com a qual se assinala o "baptismo" da sala principal do Teatro Nacional de São João (TNSJ), que passa a ter o nome de Ricardo Pais, ele que foi director artístico da instituição portuense entre 1996 e 2009. O TNSJ repõe também, a partir de hoje e até domingo, dois espectáculos marcantes do encenador que celebrou recentemente o 80.º aniversário, Turismo Infinito (2007) e al mada nada (2014).
terça-feira, 14 de outubro de 2025
Victor Hugo Pontes: “O Teatro Nacional São João tem de ser muito mais um reflexo do mundo”
O novo director artístico quer um São João menos refém do repertório e do cânone e mais aberto a outras linguagens e a outros sotaques. A matriz de rigor é para manter, garante o coreógrafo.
Victor Hugo Pontes é desde o passado dia 14 director artístico do Teatro Nacional São João (TNSJ), um lugar a que já chamava "casa" antes desta nomeação, na sequência de um segundo concurso para o cargo — o primeiro, de que resultou a escolha, polémica, do cineasta e encenador Tiago Guedes, acabaria por ficar sem efeito, dada a "indisponibilidade" do candidato. O coreógrafo nascido em 1978 em Guimarães, e em cujas criações a dança se alimenta do teatro, e vice-versa, quer fazer do São João um teatro mais plural e mais aberto, capaz de aventurar-se para longe do repertório e do cânone que se tornaram a sua imagem de marca, e de reflectir "a pulsação do mundo", ainda que sem fazer disso bandeira.
Inês Nadais
quinta-feira, 9 de outubro de 2025
segunda-feira, 6 de outubro de 2025
Gonçalo Peixoto, uma década de carreira: “Sou melhor empresário do que designer”
É tal e qual um speakeasy, mas aqui não se servem cocktails. Quem entra no showroom de Gonçalo Peixoto, no Porto, não adivinha o que se esconde atrás da porta camuflada na decoração. O criador guia-nos aos bastidores, onde, entre um emaranhado de cores e tecidos, uma costureira estende os moldes em cima da bancada e outra sorri a partir da máquina de costura. Está a trabalhar num corpete que irá desfilar na passerelle da ModaLisboa na noite deste sábado. São dez anos de carreira em menos de 30 de vida deste que é um dos mais populares designers de moda em Portugal. “É triste dizer-se isto aos 28 anos, mas sinto que, em Portugal, as coisas estão feitas. Não pode ficar maior do que isto e temos de seguir um rumo internacional”, diz.
Inês Duarte de Freitas (Texto)
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