sábado, 4 de fevereiro de 2012
Concerto Deus no Teatro Sá Da Bandeira
Porto, 03 Fevereiro 2012
Fotos:Paulo Pimenta
dEUS existe! E a prova foi que esteve no Sá da Bandeira…
E foram muitos os crentes em dEUS que viram a banda de Tom Barman ‘abrir o Livro… do Genesis’, quer dizer, conceder um concerto de total entrega e competência testemunhada logo aos primeiros acordes. E mesmo a ter de lidar com alguns problemas relacionados com a qualidade do som, rapidamente debelados, a banda empenhou-se em conquistar a comunhão com o público, algo que se foi acentuando de forma paulatina até ao êxtase final. Alguém, num café nas proximidades do Teatro Sá da Bandeira, e que nada teria a ver com este culto à banda belga, documentava nas costas de umas vestes a frase premonitória para o ritual: “Que Deus proteja o nosso destino”.
E, em abono da verdade, deve dizer-se que a liturgia musical apresentada recuou do Novo até ao Antigo Testamento. Se o mais recente álbum "Keep you Close" não passou incólume, foi com alguns dos clássicos como Suds and Soda, do primordial “Worst Case Scenario”, Instant Street, do marcante “The Ideal Crash”, bem como Sun Ra, de um dos mais recentes, mas nem por isso menos emblemático, falamos é óbvio de "Pocket Revolution", que mais se celebrou a epifania. Foram à volta de uns ‘20 Mandamentos’. O público rezou por eles, uma vez mais, e por duas vezes ‘o mar de gente abriu-se’ e deixou-os vir ao púlpito. A cerimónia repetiu-se para gáudio dos fiéis. Numa casa que já foi sede de pornografia, ter um orgasmo com os dEUS não é pecado. E foi só isso o que aconteceu. No final, já com as gargantas estouradas pelo reivindicar de dois encores, a boca estava seca, apeteceu dizer: ‘Mr.Barman’, two beers, please! Mas isso não aconteceu. Certo é que o Sá da Bandeira foi mesmo o Olimpo e os mortais, tal como os dEUS(es), acreditaram nisso.
João Fernando Arezes
Porto, 03 Fevereiro 2012
Fotos:Paulo Pimenta
dEUS existe! E a prova foi que esteve no Sá da Bandeira…
E foram muitos os crentes em dEUS que viram a banda de Tom Barman ‘abrir o Livro… do Genesis’, quer dizer, conceder um concerto de total entrega e competência testemunhada logo aos primeiros acordes. E mesmo a ter de lidar com alguns problemas relacionados com a qualidade do som, rapidamente debelados, a banda empenhou-se em conquistar a comunhão com o público, algo que se foi acentuando de forma paulatina até ao êxtase final. Alguém, num café nas proximidades do Teatro Sá da Bandeira, e que nada teria a ver com este culto à banda belga, documentava nas costas de umas vestes a frase premonitória para o ritual: “Que Deus proteja o nosso destino”.
E, em abono da verdade, deve dizer-se que a liturgia musical apresentada recuou do Novo até ao Antigo Testamento. Se o mais recente álbum "Keep you Close" não passou incólume, foi com alguns dos clássicos como Suds and Soda, do primordial “Worst Case Scenario”, Instant Street, do marcante “The Ideal Crash”, bem como Sun Ra, de um dos mais recentes, mas nem por isso menos emblemático, falamos é óbvio de "Pocket Revolution", que mais se celebrou a epifania. Foram à volta de uns ‘20 Mandamentos’. O público rezou por eles, uma vez mais, e por duas vezes ‘o mar de gente abriu-se’ e deixou-os vir ao púlpito. A cerimónia repetiu-se para gáudio dos fiéis. Numa casa que já foi sede de pornografia, ter um orgasmo com os dEUS não é pecado. E foi só isso o que aconteceu. No final, já com as gargantas estouradas pelo reivindicar de dois encores, a boca estava seca, apeteceu dizer: ‘Mr.Barman’, two beers, please! Mas isso não aconteceu. Certo é que o Sá da Bandeira foi mesmo o Olimpo e os mortais, tal como os dEUS(es), acreditaram nisso.
João Fernando Arezes