sábado, 25 de maio de 2019

Para fazer chegar água a casa, a família Soares, que mora na aldeia de Ruivais, Cinfães, tem uma bomba, que vai beber mais abaixo a um tanque de um vizinho, cheio de algas verdes. Serve para lavar roupa, tomar banho e cozinhar, explica Orlando Soares, de 36 anos, que vive com a mãe, Olímpia, de 56, e mais um irmão de 28. Para beber, têm de ir ao fontanário do adro da capela, a cerca de cem metros, por um caminho estreito e empedrado. A falta de água da rede é apenas um dos problemas de Olímpia e dos dois filhos. Pelas mesmas frestas por onde passam ratos e cobras, conta Olímpia, entra o frio e sai o calor. A cozinha tem uma placa de cimento como cobertura, com um toldo colocado por cima, para dificultar infiltrações que acabam por fazer caminho. No interior, o tecto e as paredes mostram que a chaminé, que é protegida no topo por uma chapa dobrada, não cumpre a sua função. Camilo Soldado (Texto) ,Paulo Pimenta(Fotografia) e Teresa Pacheco Miranda (Video)
Ver o trabalho completo no Jornal Público
https://www.publico.pt/2019/05/25/sociedade/reportagem/gabriel-paralisia-cerebral-ha-sete-anos-espera-casa-1874026